Todos sabem da minha predileção por equipes que contem com um centroavante especialista, independentemente do tipo de função que exerça na posição. Não interessa se é daqueles chamados “de movimentação” ou do tipo mais centralizado. O que vale é que esteja no lugar certo na hora certa. Mais do que isso: cumprindo essa função, com certeza será goleador. Ou em outra circunstância, especializado em prestar assistência aos seus companheiros jogando como pivô.
Tivemos muitos exemplos dos dois tipos no Grêmio. André Catimba, que foi decisivo na retomada do Gauchão em 1977, além de marcar gols importantes, exercia como ninguém a função de pivô. De outra banda, houve inúmeros centroavantes goleadores, entre aqueles chamados centralizados, que às vezes nem eram tão posicionados assim. Ultimamente, o de maior referência que tivemos foi Jardel, naquele grande time multicampeão em 1995 e 1996, que fazia gols de tudo que era jeito.
Fiz essa digressão para esperar que o Grêmio possa trazer um atleta deste porte e função, ainda para a Libertadores, na medida em que se trata de uma posição fundamental.
Chance de novidade
Considerando que há possibilidade de troca de jogadores na inscrição para a competição sul-americana, a vinda de um novo centroavante pode decidir uma competição para o Grêmio.
Temos de levar em conta que Jael está fora por um mês, e só com André no grupo as opções são insuficientes para Renato Portaluppi.