O Lanús treinou nos últimos 10 dias com portões fechados sob alerta de espionagem. A comissão técnica do clube recebeu a informação de que uma pessoa ligada ao Grêmio estava preparada para filmar as atividades do técnico Jorge Almirón utilizando um drone. Apesar da "denúncia", o aparato não foi visto em nenhuma das atividades.
— Nos chegou esta informação, mas não detectamos nada. Pessoalmente, felicito a criatividade da pessoa que quis fazer isso. É interessante saber o que faz o rival e poder cobrir todos os detalhes. Se conseguiu fazer isso, felicito, mas nós não detectamos nada — disse o preparador físico do Lanús, Diego Ossés.
O presidente do Lanús, Nicolás Russo, confirmou o rumor, mas evitou dar maiores detalhes.
— É um comentário que há, mas está tudo bem. Não posso confirmar nada, sem comentários — disse, lacônico, o mandatário do clube argentino.
Procurada pela reportagem de GaúchaZH, a direção do Grêmio alega não ter conhecimento do fato.
— Desconheço. Quando há decisões, surgem muitas histórias. Desconheço esse assunto — limitou-se a dizer o vice de futebol Odorico Roman.
Ossés, por sua vez, apesar de não ter visto o drone, alega saber quem é o suposto espião.
— Já sabíamos desta situação há 10 dias. Sabemos quem é, temos a cara da pessoa, sabemos tudo. Não vou dizer quem é e nem como sabemos, mas sabemos. Isso faz parte. Se fizeram realmente e nós não detectamos, nós respeitamos e eu os felicito. Mas não creio que tenham sido bem sucedidos, porque estávamos atentos a estas questões. Mas não vimos o drone. Só tivemos a informação de que viria uma pessoa. Sabíamos quem era, tínhamos o rosto, mas não o vimos — finalizou.