A cidade de Buenos Aires está longe de viver um clima de final de Libertadores. A imprensa da capital argentina praticamente ignora o noticiário do finalista Lanús e dedica seu maior espaço aos gigantes Boca e River. Destaque e ídolo do time grená, o atacante Lautaro Acosta, além de não ficar brabo, acha bom que a equipe seja pouco mencionada na mídia.
— Temos que tirar vantagem disso. O fato de falarem pouco de nós e termos menos repercussão talvez nos tenha tornado uma surpresa para os rivais. Para estrangeiros como o The Strongest (rival nas oitavas) e o Grêmio, é fundamental que eles não nos conheçam tanto. Nosso jogo é muito bom, temos uma identidade que nos ajuda para que, quando o rival não nos conhece, possamos prejudicá-lo — disse Acosta.
O jogador, no entanto, não mostra nenhum tipo de mágoa com a imprensa argentina por não dar importância ao Lanús. Com passagem pelo Boca Juniors em 2012, o atleta considera normal que os clubes grandes tenham mais espaço nos jornais.
— Isso é normal. O Lanús não é Boca ou River, não tem a mesma repercussão e não serve talvez para os veículos, não vende. É normal que se fale mais de Boca e River. Entendo o que significam Boca e River e o que significa nós — completou, humildemente, Acosta.