O Rio Grande do Sul somou 13.338 pedidos de seguro-desemprego nos primeiros 15 dias de setembro. O número é 8,4% abaixo do registrado na segunda quinzena de agosto deste ano (14.572) e 15,5% menor do que no mesmo período do ano passado (15.795). Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (24) pelo Ministério da Economia.
O Estado é o quinto em número de requerimentos registrados para solicitar o seguro, ficando atrás de São Paulo (65.358), Minas Gerais (24.129), Rio de Janeiro (17.420) e Paraná (14.383).
Os dados do país são proporcionalmente parecidos com os do Rio Grande do Sul. Nos primeiros 15 dias de setembro, foram 218.679 requerimentos ao seguro-desemprego em todo o país. O número representa queda de 11,6% na comparação com a última quinzena de agosto. No acumulado de janeiro até 15 de setembro, foram contabilizados 5.203.736 pedidos de seguro-desemprego.
O dado é um indicativo acerca da situação mercado de trabalho no país. Segundo último balanço do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o RS fechou o mês de agosto com 562 mil pessoas sem ocupação, queda de 1% frente a julho.
O número menor de pedidos de seguro-desemprego, menor até do que o registrado no ano passado, pode estar relacionado ao alto número de demissões no início da pandemia. As dispensas, em sua maioria, foram feitas no começo do ano e, agora, os pedidos são uma espécie de rescaldo.
Outra razão para isso é que trabalhadores permanecem estáveis em seus postos de trabalho devido ao programa de redução de jornada e suspensão de contratos, o chamado Benefício Emergencial do governo federal.