O futuro das aposentadorias e pensões é motivo de preocupação na maioria dos municípios do Rio Grande do Sul. Nove em cada 10 prefeituras com Regimes Próprios de Previdência Social (RPPSs) amargaram déficit atuarial nos últimos anos. Isso significa que a soma das contribuições dos atuais segurados (incluindo a contrapartida patronal) é insuficiente para cobrir as despesas previstas com os benefícios, quando esses servidores deixarem o serviço público. O desencaixe supera R$ 25,9 bilhões, seis vezes mais do que o valor anual aplicado em saúde pelo Estado.
Contas públicas
90% dos municípios com previdência própria no RS estão em desequilíbrio
Segundos dados oficiais, do fim de 2016, das 497 prefeituras, 325 têm regimes para servidores, sendo que 294 deles registram déficit atuarial