Logo após a entrada do Parque de Exposições Assis, em Esteio, um moedor de erva exposto pelo tradicional Chimarródromo é atração para quem chega à Expointer neste sábado (24). A casa de costaneira ainda exibe 36 cuias com os mais variados estilos na montagem da erva: com desenho de ferradura, bola de futebol e até cuia coberta de açúcar.
Há 17 anos na Expointer, o chimarródromo é promovido pela ONG Escola do Chimarrão, de Venâncio Aires. Em 2018, 70 mil tomadores de chimarrão visitaram o espaço. A erva e a água são distribuídas gratuitamente.
Chef em uma taberna de Brasília, Fernando Ferreira, 58 anos, conta que aprendeu a fazer o mate na Expointer. O aprendizado, segundo ele, deve alçar voo junto com ele rumo à capital federal:
— Aprendi a fazer o chimarrão de verdade. Vou levar pra lá! — promete.
Segundo o diretor da Escola do Chimarrão, Pedro José Schwengber, o chimarrão é democrático. Em meio a ervas de inúmeros tipos, a combinação do ingrediente fica por conta do vivente.
— Pode colocar açúcar, chá, o que quiser. E às vezes até entope. Na minha vida inteira já entupi três vezes — conta Schwengber, com uma gargalhada que ecoa no ambiente.