A chef gaúcha Helena Rizzo, nascida em Porto Alegre, é um dos nomes mais respeitados e premiados da gastronomia nacional. Ela começou a se destacar em 1997, no extinto restaurante Roanne, de Claude Troisgros e Emmanuel Bassoleil. Após estagiar na Itália e na Espanha no início dos anos 2000, voltou ao Brasil e abriu o Maní, uma verdadeira celebração dos sabores da culinária brasileira.
Em 2013, o restaurante passou a integrar a prestigiada lista anual The World's 50 Best Restaurants. No mesmo ano, Helena Rizzo foi eleita a melhor chef da América Latina pelo Prêmio Veuve Clicquot. Em 2014, conquistou o mesmo prêmio na categoria de melhor chef mulher do mundo. Em 2015, o Maní ganhou a tão sonhada estrela do Guia Michelin, considerado o Oscar da gastronomia.
Tantos prêmios fizeram dela referência para novos chefs. O reconhecimento aumentou ainda mais este ano, após assumir o posto deixado por Paola Carosella como jurada da temporada mais recente de Masterchef.
Em 2019, ela esteve em Porto Alegre e participou do evento Food Experience, organizado pelo Destemperados. Abaixo, listamos cinco lições que aprendemos com a chef na ocasião e ao longo dos últimos anos.
- A alta gastronomia não tem a ver com excesso de técnica, mas sim, com a qualidade dos insumos.
- O timing na cozinha é fundamental; é importante cuidar do tempo de serviço, de cozimento e, principalmente, de organização.
- Um chef precisa estar sempre estudando; Helena Rizzo não fez faculdade, por isso se considera uma chef autodidata. Ela sempre destacou a importância de aprender com outros chefs através de livros e da internet.
- Ser persistente; o sucesso dela não foi do dia para a noite. Na cozinha, é preciso se permitir errar, aprender e evoluir.
- Conhecer os insumos e saber lidar com cada um faz toda a diferença; cada tempero, verdura ou legume tem uma forma adequada de uso que deve ser respeitada.