Nas últimas semanas, mais do que nunca, vimos a importância da gastronomia. A comida acolhe, aquece e nos dá força para encarar as dificuldades impostas pela enchente no nosso Estado.
Neste momento em que muitas famílias começam a retornar às suas casas, a cesta básica se tornou ainda mais essencial. É ela que reúne alimentos que garantem uma alimentação com os nutrientes necessários. Conversamos com a nutricionista Vanessa Backes, que, gentilmente, nos explicou o que compõe a cesta básica.
O QUE É A CESTA BÁSICA?
O termo “cesta básica” foi criado no Brasil na década de 1930 para definir um conjunto de alimentos que busca garantir o direito humano à alimentação adequada, saudável e nutritiva.
– A nova cesta básica pretende oferecer a maior variedade de alimentos e, por consequência, de nutrientes. Priorizar alimentos in natura e minimamente processados melhora a qualidade nutricional das cestas e fornece maior variedade de nutrientes – defende a nutricionista.
QUAIS ALIMENTOS COMPÕEM A CESTA BÁSICA?
Em março de 2024, foi aprovada uma nova composição de cesta básica, que deve ser composta por alimentos in natura e minimamente processados. São previstos alimentos como:
- Feijões
- Cereais, como arroz, milho e farinhas
- Raízes e tubérculos, como aipim e batata
- Legumes, verduras e frutas
- Castanhas e nozes
- Carnes e ovos
- Leites e queijos
- Açúcares e sal
- Óleos e gorduras
- Café, chá, mate e especiarias
De acordo com Vanessa, o diferencial da nova proposta é que ela limita, de forma excepcional, a composição com alimentos processados, como enlatados e conservas, e exclui os alimentos ultraprocessados das cestas básicas – que são os produtos industrializados com uma grande lista de ingredientes, por exemplo: pão industrializado, molho de tomate, embutidos, bebida açucarada, biscoitos e bolachas recheadas e salgadinhos de pacote.
Além disso, a nutricionista comenta que, pensando em uma família de dois adultos e duas crianças, uma cesta básica atende as necessidades de, no máximo, 10 dias.
