Uma das minhas memórias mais recorrentes da infância é a do pão francês quentinho sendo servido no café da manhã já em fatias. Cabia a mim completar com requeijão e comer até o último farelo. Acredito que o pão faz parte das histórias de quase todo mundo por ser um companheiro para qualquer hora ou tipo de refeição. Ele é como aquele amigo parceiro que topa todas e não reclama de quase nada.
No colégio, nada era mais clássico do que aquele sanduíche na lancheira para a hora do recreio, com manteiga, presunto
e queijo, enrolado no papel-alumínio. Com o passar dos anos, o lanche migrou para o prensado, naquele pão redondo e
grande que não terminava nunca.
Um dos meus pães preferidos é o massinha, aquele que fica perfeito no cachorro-quente. Em aniversários de criança, não sei me comportar quando os vejo, ainda mais com aquele molho de tomate e salsicha junto.
A simplicidade do pão o torna uma comida acessível e agregadora. É o condutor perfeito para pastas, queijos ou até
mesmo para raspar a panela com molho. Nos últimos anos, as bruschettas e tapas ganharam força por aqui, trazendo mais um formato interessante para apreciar o pão e liberando a imaginação para colocar em cima dele ingredientes nunca antes imaginados.
Os pães ditos artesanais viraram uma febre no Brasil. Com fermentação natural, apresentaram um novo estilo que fez sucesso e caiu no gosto de todos. O croissant é outro que merece um lugar no cantinho do coração. Com seu formato
inigualável e sabor inconfundível, deixa qualquer mesa de café da manhã mais elegante, além de ser um par perfeito para acompanhamentos doces também. Se me deixar, fico comendo com geleia até não aguentar mais, ou até o pote acabar.
O pão nosso de cada dia faz a vida mais feliz. Do simples ao sofisticado, o pão está ali nos acompanhando. Obrigado, pão, pela parceria de sempre.
* Conteúdo produzido por Diego Fabris