Fábio Prikladnicki
Conhecida por seus trabalhos como atriz de TV, teatro e cinema, Fernanda Torres tem se destacado na literatura. Seu segundo romance, A Glória e Seu Cortejo de Horrores, saiu em 2017, contando a história de um consagrado ator que se envolve em um turbilhão profissional e pessoal, ao mesmo tempo em que testemunha as mudanças socioeconômicas em um Brasil cada vez mais fora do prumo. Um tema correlato – os dilemas do artista em uma época na qual as vozes da representatividade reivindicam se fazer ouvir sem porta-vozes – deverá motivar sua conferência na abertura do Fronteiras do Pensamento em Porto Alegre, dia 14 de maio. Ela falará ao lado de Vik Muniz, artista visual brasileiro consagrado no Exterior. Nesta entrevista, concedida por telefone, a atriz e escritora reflete sobre a posição do artista hoje, critica a massificação dos costumes e lamenta a baixa popularidade do humanismo na era da estatística – mas percebe uma nova onda vindo por aí.
- Mais sobre:
- com a palavra
- caderno doc