Cinema Novo carrega no título um peso que seu diretor, Eryk Rocha, sustenta no sobrenome (é filho de Glauber Rocha): em 90 minutos, dá conta de apresentar ao espectador um dos movimentos artísticos mais importantes do Brasil. O documentário, que saiu premiado do Festival de Cannes e foi apresentado em sessão catártica na Cinemateca Capitólio na semana passada, dentro da programação do Cine Esquema Novo, acaba de entrar em cartaz em Porto Alegre, no CineBancários e no Guion Center. Deve ser visto por todos os cinéfilos. E na sala escura, diante da tela grande: um de seus trunfos é apresentar, com a devida imponência, imagens marcantes de alguns dos maiores filmes realizados no país – de Rio, 40 graus (1955) a Macunaíma (1969), passando por Vidas secas (1963) e Deus e o diabo na terra do sol (1964).
Crítica
Documentário "Cinema Novo" resgata efervescência criativa do movimento
Filme de Eryk Rocha está em cartaz nos cinemas
Daniel Feix
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