Daniel Feix
Diretor de Limite (1931), eleito pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) o melhor filme nacional já realizado, Mário Peixoto (1908-1992) é um daqueles casos fascinantes de personalidade sobre a qual já se sabe bastante, porém, paradoxalmente, muito ainda parece estar escondido. Limite não tem pares em seu tempo, assim como Peixoto, um dândi discreto e cosmopolita pouco afeito aos círculos intelectuais militantes do modernismo. A figura do cineasta – e também escritor – foi fundamental para o processo de mitificação do filme, o único que ele conseguiu concluir em vida.
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