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A Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL), entidade promotora da Feira do Livro de Porto Alegre divulgou na tarde desta quarta-feira (26) os cinco candidatos a patrono desta 64ª edição do evento. São eles Caio Riter, Celso Gutfreind, Claudia Tajes, Leticia Wierzchowski e Maria Carpi. Os cinco foram escolhidos em uma votação envolvendo cada uma das 130 associadas à CRL (editoras, livrarias e distribuidoras), além de patronos de Feiras anteriores e ex-presidentes da entidade.
Agora começa uma segunda etapa na qual têm poder de escolha um cultural composto por figuras de destaque, pessoas ligadas à universidade, ex-patronos e dirigentes da Câmara. O público também poderá votar, em urnas disponibilizadas em livrarias pelo Estado. O novo patrono será anunciado na primeira quinzena de outubro.
A Feira será realizada de 1º a 18 de novembro deste ano. A atual patrona, até a escolha do novo homenageado, é a escritora Valesca de Assis.
SAIBA MAIS SOBRE OS CINCO INDICADOS
CAIO RITER
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Um dos mais conhecidos autores da literatura infantil e infanto-juvenil do Estado, Caio Riter é professor, mestre e doutor em Literatura Brasileira. Nascido em Porto Alegre em 1962. Seu primeiro livro, O Palito Diferente, foi publicado em 1994, a partir do qual construiu uma sólida carreira literária, recebendo prêmios como o Açorianos de Literatura em 2004, 2006 e 2009; o 1º Barco a Vapor em 2005; Prêmio Livro do Ano pela Associação Gaúcha de Escritores em 2005 e 2006, além do selo Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil por sua obra. Entre seus mais de 60 títulos publicados, figuram obras para crianças, como Um menino Qualquer e Três Porquinhos na Floresta; para jovens, como Apenas Tiago, Atrás da Porta Azul e Vicente em Palavras; e para adultos, como os contos de Vento sobre a Terra Vermelha.
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Nasceu em Porto Alegre em 1963. É médico, doutor em psicologia clínica e pós-doutor em Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Sua atuação acadêmica é voltada para a pesquisa da utilização terapêutica do conto, reunida no livro O Terapeuta e o Lobo. Já publicou mais de duas dezenas de livros, reunindo poesias, ensaios e literatura infantil. Entre os trabalhos de não ficção, um dos destaques é Narrar, Ser Mãe, Ser Pai. Entre outros títulos, contam-se Fera Domada (reeditado em 2010 como O Nome da Fera), É Fogo, A Dança e o Verbo, A Almofada que não Dava Tchau e Domingo para Sempre & Outras Histórias sobre Nunca e o volume de poesia Em Defesa de Certa Desordem. Lança ainda este ano seu novo livro, o ensaio A Arte de Tratar.
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Porto-alegrense nascida em 1963, Cláudia Tajes é escritora e roteirista de televisão. Sua estreia na literatura se deu em 2000, com os contos de Dez (Quase) Amores, em que já lançava os fundamentos de seu estilo característico: histórias que aliam humor e uma reflexão sobre o cotidiano entre a crônica e a sátira. Suas outras obras de ficção incluem A Vida Sexual da Mulher Feia, Louca por Homem, Por Isso eu Sou Vingativa, Sangue Quente, Só As Mulheres e as Baratas Sobreviverão e o mais recente Partes Íntimas. Além disso, Claudia tem uma coluna semanal na revista Donna de Zero Hora.
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Natural de Porto Alegre, em 1972, estreou na literatura em 1998, com o romance O Anjo e o Resto de Nós. Alcançou notoriedade nacional após ter seu quinto romance, A Casa das Sete Mulheres, uma saga da Revolução Farroupilha pelo ponto de vista das mulheres, adaptado pela TV Globo para uma série televisiva de sucesso em 2003. É autora de romances que, em sua maioria, investigam o passado do Estado, como A Casa e suas sequências Um Farol no Pampa e Travessia, ou as raízes polonesas da própria autora, como Cristal Polonês e Uma Ponte para Terebin. Estreou na literatura infanto-juvenil em 2005, com O Dragão de Wawel e Outras Lendas Polonesas, em co-autoria com Anna Klacewicz.
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Nascida em Guaporé, em 1939, mora em Porto Alegre desde os 15 anos. Começou a publicar seus poemas aos 50 anos. Professora, advogada, Defensora Pública, já publicou, entre outros, Nos Gerais da Dor (1990), Desiderium Desideravi (1991), Vidência e Acaso (1992), A Migalha e a Fome(2000) e o recente O Cego e a Natureza Morta (2016). Também organizou as antologias pessoais Pequena Antologia (1992) e Caderno das Águas. Já foi premiada no Açorianos. Lançou na Feira do Livro do ano passado o volume de poemas Tudo o que é Belo é Efêmero.