Com a missão de aproximar os estudantes do mercado de trabalho, um grupo de educadores, profissionais liberais, entidades de classe e especialistas em treinamento e desenvolvimento criou o Centro de Integração Empresa Escola do Rio Grande do Sul (CIEE-RS), em 28 de abril de 1969. Cinquenta anos depois, já são mais de 2,3 milhões de beneficiados, entre programas de estágio, de aprendizagem, sociais e ações gratuitas para a comunidade.
São mais de 2,3 milhões de beneficiados, entre programas de estágio, de aprendizagem, sociais e ações gratuitas para a comunidade
Ao longo dessa história, houve duas mudanças de sede. Primeiro, de uma sala na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em 1973, para a Esquina Democrática, na Avenida Borges de Medeiros, 328, em Porto Alegre, onde ainda hoje mantém o atendimento a alguns programas e serviços. No início, o foco era apenas o estágio e a importância da disseminação dele para preparar os jovens para os desafios do mundo de trabalho. Mas a instituição cresceu e, a partir dos anos 1990, ampliou o escopo de atuação ao perceber que, além da inserção, era preciso contribuir com outras ações para desenvolvimento e autonomia dos usuários, formando um círculo de valorização e protagonismo. Atualmente, o CIEE-RS conta com 10 unidades operacionais e postos de atendimento localizados nas principais regiões do Estado. A unidade mais antiga é a de Pelotas, aberta em 1973.
Com a expansão, houve a necessidade de uma nova área para melhor receber e atender. Por isso, em 2008, foi inaugurada a sede própria, na Rua Dom Pedro II, 861, que também contempla o Centro de Eventos e o Teatro CIEE. Em 2008 também foi lançado mais um importante programa de integração ao mundo do trabalho, o Aprendiz Legal. Implantado no Estado em parceria com a Fundação Roberto Marinho, o programa é amparado na Lei da Aprendizagem e tem o objetivo de proporcionar vivências práticas e teóricas que auxiliam no desenvolvimento dos jovens aprendizes. As empresas, por sua vez, associam a responsabilidade legal da contratação de aprendizes com a responsabilidade social. Uma trajetória de apoio na transformação da realidade gaúcha e de incentivo ao desenvolvimento de jovens e famílias, criando condições e acompanhando as demandas dos adolescentes, jovens e da comunidade.