A busca de reforços do Grêmio, especialmente nos setores de meio-campo e ataque, já deu aos dirigentes tricolores uma longa relação de especulações, sondagens ou tentativas propriamente ditas. O vice-presidente de futebol, Paulo Luz, já explicou que, quando um nome é cogitado, há uma consulta geral para ver se haverá ou não a tentativa de contratação. Segundo ele, o treinador e seu assistente, os analistas de desempenho e a diretoria fazem uma busca em conjunto, e todos têm direito a indicações.
Muito se fala em nomes desejados e pedidos por Renato Portaluppi aos dirigentes. Assim foi recentemente com o meia Robinho. Dentre os jogadores sondados nas últimas semanas e não negados pela diretoria tricolor, quatro não foram indicações diretas do treinador, mas levados a ele em função das carências no elenco e de avaliações que vão desde as técnicas até as financeiras. São eles o português João Mário, o uruguaio Stuani e os argentinos Cervi e Diego Churín, o mais falado no momento.
O fato de estes quatro atletas não serem sugestões ou pedidos de Renato não significa que ele não os queira, bem como a coincidência de se tratarem de estrangeiros não pode ser associada a uma má vontade do treinador com jogadores nascidos em outros países.
O técnico gremista sempre disse que nada tem contra os gringos, tanto que já teve o argentino Dario Conca como seu principal jogador nos tempos de Fluminense.
No Grêmio, Kannemann e Lucas Barrios, campeões da América em 2017, também sustentam o argumento, bem como atualmente o lateral Orejuela. A ressalva que sempre foi feita pelo comandante tricolor é que ele teme quando um atleta vem de fora e precisa de um longo tempo para adaptação, algo que nem sempre é disponível.