A Procuradoria-Geral do Estado comemora uma vitória que não é vitória. A decisão judicial em primeira instância na questão da suspensão unilateral do contrato do Cais Mauá não é suficiente para garantir o mínimo de segurança a um novo projeto. Qualquer investidor iniciante sabe disso. O imbróglio está recém começando. O recurso da empresa só será apresentado depois do Carnaval.
Mesmo que o governo vença lá no fim, o que é possível, o atraso será uma realidade. E depois dele, virão as ações de investidores que se sentirão prejudicados. O fim da novela acontecerá quando Eduardo Leite já estiver bem longe do Piratini.
Tudo poderia ter sido resolvido em uma reunião de meia hora, já que a empresa demonstrou ampla disposição de negociar. Nesse caso, um não quis, mas dois estão brigando.