O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), pré-candidato a governador do Rio Grande do Sul, convidou a vereadora de Porto Alegre Fernanda Barth (PRTB) a retornar ao PP, partido ao qual ela já foi filiada entre 2015 e 2017. O convite foi feito nesta sexta-feira (17), em reunião presencial, e divulgado pelo senador nas redes sociais.
"Nesta sexta-feira conversei com a vereadora da Capital @fernandabarth e aproveito para manifestar que o nosso partido está aberto para recebê-la de volta. Esperamos por você, Fernanda", postou Heinze, no Twitter.
Em resposta, a parlamentar agradeceu ao convite, mas não revelou se trocará de partido:
"Obrigada pelo convite, Senador. Fiquei feliz em saber, a simpatia é mútua. Foi uma excelente conversa, pois tenho muitos amigos queridos no PP e pessoas que admiro como o senhor", escreveu Fernanda.
Quem não gostou da notícia foi a vereadora Mônica Leal, líder da bancada do PP na Câmara. Desafeta de Fernanda, Mônica disse que Heinze não consultou a bancada municipal e que não concorda com o convite:
— Eu não sabia, estou sabendo pela imprensa. O Heinze convidou, não consultou a bancada, não consultou a líder da bancada. Eu não convidaria. Não concordo com o pensamento dela e com a atuação dela.
Em mensagem enviada à coluna, o presidente do PP em Porto Alegre, Vitinho Alcântara, elogiou a iniciativa de Heinze.
“O PP de Porto Alegre vê no convite realizado pelo senador Heinze, a grande disposição de somar e trazer pessoas capacitadas e representativas, como é o caso da vereadora Fernanda Barth, a quem, pela sua trajetória e convívio, respeitamos profundamente. Heinze é nosso líder maior no estado e nos inspira muito. Nossa bancada possui dois vereadores com história e grande atuação. O PP de Porto Alegre sempre trata internamente de assuntos como estes, mantendo nossa unidade nas decisões enquanto executiva, diretório e bancada”, escreveu Vitinho.
Caso deseje se filiar ao PP, Fernanda Barth deve ser liberada pela executiva do seu partido atual, o PRTB. Do contrário, correria o risco de perder o mandato por infidelidade partidária.
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