Quem acompanhou a sintonia entre o governador Eduardo Leite e seu vice, Ranolfo Vieira Júnior, nesta quarta-feira (28), em Passo Fundo, notou a diferença entre a relação próxima dos dois e a tumultuada convivência do presidente Jair Bolsonaro com seu vice, Hamilton Mourão.
Bolsonaro disse que Mourão às vezes atrapalha e que é como cunhado, que “tem de aturar”. No caso de Leite e Ranolfo, a relação é de respeito mútuo. O vice ocupa um cargo estratégico no governo, o de secretário da Segurança Pública.
Nesta quarta, durante o anúncio da destinação de R$ 14,9 milhões para dois hospitais de Passo Fundo, o deputado Paparico Bacchi (PL) brincou que o Hospital de Clínicas estava recebendo os “dois governadores” no mesmo dia. No município do Norte do Estado, Leite e Ranolfo também vistoriaram as obras de modernização do Aeroporto Lauro Kortz e entregaram armas e viaturas à Polícia Civil.
— De fato, a gente tem um entrosamento muito positivo. Jogamos juntos, na mesma direção, para ganhar em velocidade e em resultados — disse Leite.
Ao contrário de Yeda Curius e Paulo Feijó, que viviam às turras, a confiança entre o atual governador e o vice é total. Na sua gestão, a partir do segundo ano, Yeda praticamente suspendeu as viagens, para não ter de de deixar o governo nas mãos de Feijó.
Afastado do PTB por divergências com o presidente nacional, Roberto Jefferson, Ranolfo deve assinar ficha no PSDB e integrar uma chapa majoritária em 2022, com o aval de Leite.
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