GUEDES AMEAÇA PEDIR DEMISSÃO
Em entrevista à revista Veja, o ministro da Economia, Paulo Guedes, avisou que se a reformada Previdência não for aprovada, ou se virar "uma reforminha", pedirá para sair e irá viver no Exterior, porque o Brasil vai quebrar. Questionado sobre a ameaça, o presidente Jair Bolsonaro disse que nenhum ministro é obrigado a permanecer no governo.
DERROTA DE MORO
A Câmara dos Deputados impôs uma derrota a Sergio Moro e devolveu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança para o Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. Moro argumentava que, na Justiça, o órgão seria mais eficaz no combate ao crime organizado. Depois da votação, Bolsonaro minimizou a derrota e falou em "seguir em pautas mais importantes".
FUZIL SIM, FUZIL NÃO
Em mais um decide-e-recua sobre armas, o presidente Bolsonaro alterou na quarta-feira o decreto publicado na terça e, assim, manteve a proibição para cidadãos comuns portarem fuzis. O novo decreto sobre armas editado nesta semana pelo presidente voltou a ser considerado inconstitucional pelo setor técnico do Senado. Repetindo avaliação sobre o decreto anterior, o Legislativo entende que o Planalto extrapolou os seus poderes ao se contrapor ao Estatuto do Desarmamento.
PROBLEMAS DOMÉSTICOS
Pela terceira semana consecutiva, o governo de Eduardo Leite não conseguiu aprovar na Assembleia os nomes indicados para a diretoria do Banrisul. Na terça-feira, o deputado Pedro Pereira (PSDB) subiu ainda mais o tom contra um provável reajuste salarial dos futuros diretores do banco, constrangeu demais aliados e a sessão terminou sem votação. Na quarta, Leite revelou que pediu que o Banrisul acelere a definição dos salários dos diretores, com objetivo de acalmar aliados.
CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA
Com seis votos favoráveis, o STF já formou maioria para enquadrar a homofobia e a transfobia como crimes de racismo. A ação em questão debate se o Congresso está sendo omisso no tema. O julgamento no STF será retomado em 5 de junho. Também nesta semana, avançou no Senado a proposta de incluir na Lei Antirracismo a discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero.
SUPLENTE PAGA ALUGUEL PARA MINISTRO
Apuração do Grupo de Investigação (GDI) de RBS revelou que a Câmara dos Deputados paga o aluguel e o IPTU de um imóvel que funciona como sede do escritório político de Osmar Terra, ministro da Cidadania. O espaço, em Santa Rosa, no noroeste do Estado, é pago com recursos da cota para exercício da atividade parlamentar do vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Darcísio Perondi (MDB), suplente de Terra. A prática é proibida por três normativas.
TETO POR DECISÃO JUDICIAL
Cumprindo decisão judicial, o governo de Eduardo Leite elevou de R$ 30,5 mil para R$ 35,4 mil o teto salarial de servidores do Executivo, aumentando os salários de quem está no topo da pirâmide em até 16,38%. O novo teto só está sendo pago a categorias ou servidores que entraram com ações na Justiça. No Executivo são 1.843 servidores com salários acima do teto, a maioria da Secretaria da Fazenda, Brigada Militar e Polícia Civil.
SOB MESMA DIREÇÃO
O governador Eduardo Leite decidiu manter no cargo, pelos próximos dois anos, o atual procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen. Além de ter ficado em primeiro lugar na lista tríplice do MP, a favor de Dallazen pesou o comportamento colaborativo que teve com o governo Sartori no que diz respeito a demandas orçamentárias.