Boa parte dos assuntos relacionados a poder no Brasil, a partir deste final de semana, passa por Nova York.
A semana que vem será cheia: na terça-feira (24), o presidente brasileiro abre, como de praxe, a reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas. A tradição remonta ao gaúcho Osvaldo Aranha - e sua contribuição nos anos iniciais da ONU com a consolidação do organismo multilateral.
Antes, no domingo (22), Lula participa da primeira sessão da Cúpula do Futuro, também no âmbito da ONU, mas com participação de setor privado, sociedade civil e outros atores, além dos chefes de Estado e de Governo.
A tragédia das águas no RS, em maio, e o horror das queimadas no país devem aparecer nas falas de Lula. O mundo olha para o Brasil com preocupação - não só para julgar a forma como lidamos com as duas crises, mas porque as tragédias ambientais já são parte de documentos que as tratam como evidências de que o futuro chegou e que os eventos extremos já são realidade.
Não se descarta que a autoridade climática do governo federal, prometida na campanha de Lula em 2022, seja anunciada durante as reuniões em Nova York.
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