Empresa que se apresenta como líder em medicina diagnóstica no Brasil e na América Latina, a Dasa investiu R$ 45 milhões, nos últimos três anos, para atuar em pesquisas genéticas.
Até agora fora do Rio Grande do Sul, acaba de desembarcar em Porto Alegre com a compra de um pequeno laboratório, que já converteu para sua marca no segmento, GeneOne.
– Ao mapear nossas 900 unidades no Brasil, percebemos que havia uma lacuna importante, o Rio Grande do Sul. Quando surgiu essa oportunidade, percebemos que havia chegado a hora – disse à coluna o CEO da Dasa, Carlos de Barros.
O executivo relata que, pessoalmente, está bastante exposto à cultura local em casa, por ser casado com uma filha de gaúchos. Profissionalmente, reconhece que o Estado é um polo de pesquisa genética. A GeneOne, detalha, atua com medicina genômica, aplicada principalmente em pesquisa e diagnóstico de doenças raras e em oncogenética. Nesse caso, ajuda a definir, por exemplo, como cada tumor reage à medicação quiomioterápica.
Segundo Barros, o plano de curto prazo da Dasa é atuar no Estado apenas nessa área, uma das que mais crescem na medicina diagnóstica. Prevê uma aproximação com pacientes, médicos e operadoras de planos de saúde do Estado. Explica que a atuação em Porto Alegre será de colher material, que será enviado para o laboratório central (foto), em São Paulo, para análise.
No total, a GeneOne faz cerca de 1,2 mil exames. Além dessa marca, a Dasa tem 40 redes de laboratórios, como Delboni Auriemo, Lavoisier e Salomão Zoppi (SP), Sérgio Franco e CDPI (RJ) e Laboratório Exame (DF). A Dasa também anunciou recentemente que vai ajudar a desenvolver uma vacina contra a covid-19.
– Por enquanto, não temos planos de entrar com outras marcas no Estado – diz o executivo.
A coluna sugere ênfase no "por enquanto".