Nas avaliações sobre o fechamento do acordo de livre-comércio entre União Europeia (UE) e Mercosul, não faltaram cobranças de coerência interna ao governo Bolsonaro e a seu ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que desdenharam da exportação de commodities (produtos básicos sem ou com pouco beneficiamento, como minério de ferro e soja), atacaram fóruns multilaterais e, no caso específico do ministro, chegou a apontar chanceler alemã, Angela Merkel, como ativista do globalismo "pintado pelo marxismo cultural" (perdoe-o, Konrad Adenauer, deve ter esquecido uma ou duas lições de história).
Além do comércio
Por que o acordo UE-Mercosul também representa seguro contra terraplanismos
Para se beneficiar de vantagens econômicas, o Brasil terá de se comprometer a não abandonar o Acordo de Paris, além de dar outro peso a fóruns multilaterais e ao 'globalismo'
Marta Sfredo
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