Marta Sfredo
Foi surpresa até para operadores e analistas a reação rápida e abrupta do mercado financeiro – especialmente da bolsa – ao episódio do ataque ao candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro. Na quinta-feira, o Ibovespa subiu quase um ponto percentual após a notícia. Na sexta-feira de feriado, um índice negociado em Nova York, que busca reproduzir o efeito sobre 85% do conjunto de ações brasileiras, teve alta de 1,5%. O conjunto de ADRs, espécies de "espelho" das ações negociadas no Brasil, subiu 1,7% em Wall Street, com destaque para as da Petrobras, que avançaram 4%. A reação desses dois dias significa que o presidenciável conquistou de forma unânime o apoio do tal "mercado"? Longe disso. Há muitos investidores e especuladores que apoiam Bolsonaro – uns abertamente, outros de forma velada. Mas também há temores e, acima de tudo, incertezas.
- Mais sobre:
- mercado financeiro
- jair bolsonaro