Depois de alcançar R$ 4,1847 já na primeira hora de abertura, o dólar recua, nesta terça-feira (4) para flutuar abaixo do fechamento do dia anterior. A alta é atribuída à combinação da alta generalizada da moeda americana frente às de países emergentes e a expectativa com a divulgação da primeira pesquisa eleitoral do Ibope depois do início do horário de propaganda em rádio e TV. O Banco Central ofereceu US$ 9,8 bilhões em contratos de swap cambial (que representam oferta de dólares no mercado futuro), levando a cotação para abaixo de R$ 4,15.
No Exterior, um dos focos de estresse foi a divulgação do PIB da África do Sul. E por que essa informação, habitualmente irrelevante, ficou tão importante? Um dos motivos é que o país considerado a "bola da vez" entre os emergentes entrou em recessão, com o segundo trimestre consecutivo de queda na atividade econômica.
Depois dos solavancos provenientes da Turquia e da Argentina, pode ter chegado a hora da turbulência sul-africana. Além disso, a previsão da divulgação da primeira pesquisa "com grife" – bancos de investimento e agências menores já apresentaram levantamentos – provoca nervosismo diante da incerteza que cerca a corrida presidencial.