Ainda faltam os testes na vida real, que se tornaram um desafio para fabricantes de carros autônomos (sem motorista). Mas o conceito de carrocóptero, ou carro voador, começa a ganhar assinaturas de peso na indústria e contornos mais detalhados. A Airbus mostrou no Salão de Genebra, em março, um híbrido entre carro elétrico e drone – não para diversão ou monitoramento, mas para transporte humano, mesmo.
O Pop.Up Next, projeto da Airbus em parceria com a Audi, tem projeção para chegar ao mercado lá por 2030. Com prazo maior para entrar em testes, pode encontrar soluções mais eficazes do que os competidores que testam ou já colocaram em uso alguns níveis de direção autônoma.
O atropelamento fatal de uma pessoa no Arizona por um modelo do Uber em testes, e a morte do motorista de um Model X, da Tesla, que circulava com modo semiautônomo na Califórnia tendem a reduzir a velocidade das pesquisas no segmento, mas nem se discute a possibilidade de acabar com as pesquisas. Por enquanto, preço do modelo da Airbus com design da Audi sequer é discutido, mas uma versão similar de outra empresa projeta valor de venda em 500 mil euros (R$ 2 milhões).