Luís Augusto Fischer
Em mais de um sentido a cidade do Rio de Janeiro é um caso histórico raro. Como pode uma metrópole daquele tamanho e importância ter nascido e se desenvolvido ali, espremida entre o mar e a montanha? Certo, tem a baía da Guanabara, um portento geográfico, capaz de abrigar sabe-se lá quantas centenas de navios, de guerra ou de comércio; tem o país ultracentralizado e rico de que o Rio foi capital e beneficiário; tem o singelo fato de que as massas de gente e as unidades produtivas se situarem para além das montanhas e fora da beira da praia. Mas mesmo assim.
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