Luís Augusto Fischer
"A palavra cão não morde": a frase circulou bastante em Porto Alegre 40 anos atrás, por causa de um filme de Sérgio Amon e Roberto Henkin (não me lembrava dos diretores, mas o gúgal tá aí para isso mesmo). A frase ganhou certa vida autônoma, forte mas menor que outra frase que também estava conectada a um filme de poucos anos antes, Deu pra ti, Anos 70. (A concordância ortodoxa pediria um plural ali, "deu pra vocês, anos 70"; mas qual o valor de uma concordância ortodoxa numa frase heterodoxa consagrada?)
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