Gostaria de compartilhar uma questão com você, meu caro leitor aqui em GZH. Na última quinta-feira (7), o Facebook fez a lembrança de um momento muito importante da minha vida. Algo que deu um start fundamental para melhorar a minha saúde. Simbolizou uma mudança de chave importante para deixar de lado uma perigosa vida de sedentarismo, que teria um fim que todos podem imaginar.
Há seis anos, eu fui convocado para conduzir a tocha olímpica antes dos Jogos do Rio 2016. Um desafio e tanto. Diria que foi uma grande honra. O projeto "Te mexe, gigante" foi o primeiro passo para me tirar da letargia que vivia, além de mostrar que eu podia manter uma atividade física constante. Felizmente, perdi muito peso. Eliminei gordura do organismo. Ganhei massa muscular. E somei amigos para sempre.
Toda a preparação física de quatro meses feita com o professor Alexandre Travi teve seu ápice quando percorri uma distância próxima de 100 metros carregando a chama olímpica. Meu trajeto carregando a tocha foi na cidade de Guaíba. O ponto final era na histórica Casa de Gomes Jardim, local onde os líderes da Revolução Farroupilha se reuniram à sombra do cipreste para planejar a tomada de Porto Alegre, em 19 de setembro de 1835.
De lá para cá, naquele 7 de julho de 2016, a atividade esportiva passou a fazer parte da minha vida para sempre. Óbvio que não virei um atleta padrão. Mas durante muito tempo consegui manter uma rotina. Posso afirmar que me comportei. Só que uma pandemia surgiu em março de 2020. O mundo todo parou.
Com as academias fechadas e o medo do terrível coronavírus, fiquei sem treinar. Passei a trabalhar em casa. Aumentou a ansiedade. Tentei manter uma rotina. Não consegui. E o pior, a alimentação pouco saudável tomou conta da minha rotina, turbinada pela ansiedade. Pedir comida pelo aplicativo passou a ser uma constante. Nada light. Voltei a ganhar alguns quilos. O índice do diabetes ficou totalmente desregulado. Um perigo mortal. Ou seja, todo um cenário pouco alentador.
Com a diminuição das restrições impostas pelos protocolos de saúde, acabou surgindo a primeira temporada de Caminhos para a Vitória junto com a Alice Bastos Neves no Globo Esporte. Foi a minha salvação voltar a treinar podendo contar com a fantástica estrutura do Parque Esportivo da PUCRS. Em novembro do ano passado, fechamos os programas com todas as metas batidas.
Agora, com a segunda temporada rolando na tela da RBS TV e a preparação para a Copa do Catar, é mais uma oportunidade de ouro para melhorar ainda mais o condicionamento físico. Sinônimo de saúde. Até prova de rústica na Maratona de Porto Alegre encarei. É a prova de que a chama acesa lá em 2016 veio para ficar na minha vida.