Miguel Borja desembarcou em Porto Alegre para ser o novo titular do Grêmio. O colombiano ampliou o contrato com o Palmeiras até 2023 e vem por empréstimo até dezembro de 2022. O Tricolor vai pagar R$ 5,2 milhões de reais. Aos 28 anos, ele é uma aposta com o aval de Luiz Felipe Scolari, que foi treinador do atacante no Palmeiras. Na última temporada, atuando no Junior de Barranquilla, Borja fez 35 gols em 58 jogos. Um desempenho bem interessante.
Mas há um detalhe extremamente importante. O colombiano é um centroavante que precisa ser abastecido nas partidas. Coisa que os demais companheiros de frente e o meio-campo gremista não estão fazendo com quem atua mais adiantado. Quando esteve em campo, Diego Souza sofreu demais com o abandono. Mesmo assim, conseguiu ser o goleador da temporada passada e vinha fazendo os gols em 2021 até se machucar. Desde que chegou, Churín sofre com as lesões. Não consegue ter sequência. Pela juventude, Ricardinho precisa rodagem. O guri tem demonstrado falta de tranquilidade para concluir as jogadas, perdendo gols. Aconteceu de novo contra o Vitória.
Dentro de campo, na Copa do Brasil, sem fazer muita força, o Tricolor passou pelo fraco Vitória sem stress. A vantagem de 3 a 0 construída em Salvador foi somente referendada com o 1 a 0 na noite desta terça-feira (3). Deu a lógica.
Thiago Santos voltou a ficar à disposição e entrou no transcorrer da partida. Entrou no lugar de Darlan e formou a dupla de volantes com Lucas Silva. Penso não ser a melhor solução pelo fato de os jogadores terem características semelhantes. Jean Pyerre teve boa atuação, principalmente na etapa final. Agora ele precisa repetir em outras partidas, principalmente no Brasileirão. Mostrando interesse, ainda pode ser importante. A titularidade de Cortez não se justifica. Quando entrou, Guilherme Guedes entregou mais. Resumo da ópera: que a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil sirva de estímulo para buscar recuperação no Brasileirão.