Não é nenhuma novidade a maratona de jogos estabelecida pelo tempo em que a bola ficou parada em virtude da pandemia. Datas se sobrepõem e competições vão se sucedendo a cada semana. A correria seguirá até o final de fevereiro. A troca de chave entre treinadores e jogadores nos clubes para o foco em cada o campeonato tem que ser permanente.
Depois de bater o Cuiabá no jogo de ida pela Copa do Brasil, o Grêmio encara o Ceará pelo Brasileirão em Porto Alegre. Depois volta a encarar o time do Mato Grosso na Arena na partida de volta. Retorna a competição de pontos corridos, no próximo final de semana, contra o Corinthians. E na sequência, já tem a estreia nas oitavas de final da Libertadores enfrentando o Guaraní-PAR.
A velha discussão volta à tona. Poupar ou não? Óbvio que é preciso preservar jogadores durante a sequência pesada de partidas. As lesões proliferam por todos os cantos. A carga em cima dos atletas tem sido pesada. Mas é preciso manter em campo uma equipe competitiva. Quando há peças de reposição no grupo, é preciso adotar a medida.
Por isso, a retirada de todos os titulares não funciona. Quando o Grêmio adotou essa prática, não deu bons resultados. Nas falas recentes de Renato Portaluppi e do presidente Romildo Bolzan Jr, ficou claro que a ideia do clube é ir tocando as competições, alternando escalações, colocando o time mais forte possível. Sem prioridades. O jogo mais importante é o próximo.
Contra o Ceará, na Arena, a tendência é que quem mais se desgastou na Arena Pantanal fique de fora. Pepê é um exemplo. Quase ficou fora da partida contra o Cuiabá. Deve ser preservado no sábado (14). Assim como Geromel e Diego Souza, os mais cascudos na turma. E assim deve ser. Manter acesa a chama na Copa do Brasil, Libertadores e Brasileirão.