O histórico das últimas temporadas indica que o Inter tem uma certa dificuldade para a utilizar os jovens da base no time principal. A chegada de Eduardo Coudet, ao que parece, está mudando esse pensamento. As contratações recentes do atacante Yuri Alberto e do zagueiro Lucas Ribeiro escancaram uma aposta em atletas em começo de carreira.
A comprovação de que a política de futebol do Inter está mudando pode vir com a sequência de jogos para Praxedes no meio-campo. Apesar de ter apenas 18 anos, ele parece que está pronto para encarar o desafio. Tem que botar o guri para jogar contra o Santos. Pode atuar como o meia centralizado, como organizador das jogadas da equipe colorada.
Mas pode surgir a questão: ele não é jovem demais para tamanha responsabilidade? Penso que não. Até pode apresentar alguma oscilação, como qualquer jovem que está em processo de transição das categorias de base para o profissional. É preciso ter paciência e dar confiança para Praxedes.
Há um caso bem próximo para o Inter ter como exemplo. O Grêmio tem mostrado a melhor forma de utilizar os talentos da casa. São muitos jogadores formados, que primeiro dão a resposta dentro de campo e depois geram altos recursos para o clube em negociações com o mercado externo.