Acerta o Inter. Não há razão para seguir em atividade enquanto o mundo ao redor adota medidas de isolamento e evita aglomerações mesmo no ambiente de trabalho. Foi correta a posição colorada na reunião em que se decidiu paralisar o Gauchão por 15 dias – no que formou bloco com Juventude e Grêmio. Mas não havia sentido defender a parada do campeonato, mesmo com portões fechados, e manter os jogadores, comissão técnica e todo o staff convivendo juntos, dividindo o vestiário. Estamos falando de um grupo de 50 pessoas, no mínimo, que manteriam suas rotinas dentro e fora do clube e se transformariam em uma porta aberta para a propagação do vírus do coronavírus.
A decisão do Inter de parar com as atividades é por tempo indeterminado. Não há prazo para o retorno porque vivemos um cenário proibitivo para estipulá-los. O que devemos – e temos – de fazer é prevenir, adotar medidas que primem pela prudência. Como essa do Inter de isolar jogadores, comissão técnica e funcionários. O que deveria ter sido feito já a partir desta segunda-feira, com a suspeita de contaminação do presidente Marcelo Medeiros, que aguarda o resultado dos exames em casa, confinado.
Estamos em guerra contra o coronavírus, lutando pela nossa saúde e para evitar que o coronavírus nos roube vidas. É um período de exceção. Que exige medidas inusitadas, como esse home office dos jogadores do Inter estipulado, de forma correta, pelo clube.