As bolinhas, desta vez, não foram nossas amigas. O Brasil terá de viajar bastante na primeira fase e caiu em um grupo equilibrado na Copa de 2018. Suíça, Sérvia e Costa Rica não estão entre as seleções de primeira linha do continente, mas vamos combinar que estão longe de serem apenas medianas.
A Suíça só perdeu uma vez neste ano. Levou 2 a 0 de Portugal nas Eliminatórias. O grande trunfo da seleção comandada pelo bósnio Vladimir Petkovic é a defesa. Em 2017, em nove jogos, levou apenas quatro gols – os dois de Portugal e dois da Hungria, em jogo do qual saiu do sério e fez cinco.
Normalmente, a Suíça ganha por placares apertados. A aposta, como é marca do país, é a precisão. Os principais jogadores são o volante Xhaka, do Arsenal, o meia Shakiri, do Stoke City, e o jovem atacante Embolo, do Schalke 04.
A Sérvia mantém a tradição de futebol técnico, que tanto marcou a Iugoslávia. Se classificou em um grupo com Irlanda, País de Gales, Áustria, Geórgia e Moldávia. Será o segundo mundial como uma nação independente. O craque do time é Matic, meio-campista do Chelsea.
Por fim, teremos à frente a Costa Rica, grande sensação da Copa 2014, quando caiu apenas nas quartas de final, para a vice-campeã Holanda. Nestas Eliminatórias, a Costa Rica ficou abaixo. Se classificou com 1 a 1 com Honduras obtido aos 50 minutos do segundo tempo. Mas mantém nomes de 2014, como o goleiro Keylor Navas, do Real Madrid.
O grande desafio do Brasil é acabar em primeiro lugar e, assim, evitar um possível e indigesto confronto com a Alemanha já nas oitavas. Se acabar como líder, encara o México ou a Suécia.