Kelly Matos
Já perdi as contas de quantas vezes escrevi sobre violência contra a mulher aqui na coluna. Agressões, socos, tiros, facadas. Em uma das últimas vezes que estive com a programação da Rádio Gaúcha nas ruas, antes da pandemia, me deparei com três mulheres que retornavam do DML, em Porto Alegre, onde haviam feito reconhecimento do corpo da irmã, assassinada pelo marido com três tiros, em Torres. As mulheres se aproximaram do estúdio móvel da rádio, perguntaram se eu poderia ajudá-las a fazer Justiça e caíram no choro ao lembrar da criança, filha do casal, que assistiu à cena. Eu também chorei.
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