A primeira fala do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, chamou a atenção de observadores mais atentos da política e das questões de enfrentamento à pandemia do coronavírus. Disse Teich, ao lado do novo chefe no Palácio do Planalto: "economia e saúde não competem entre si", "não vai haver qualquer definição brusca ou radical" e "tudo aqui vai ser tratado absolutamente de uma forma técnica e científica". Não é preciso ter estudado em Harvard para perceber que há razoável similaridade no tom do discurso com o antecessor Luiz Henrique Mandetta, demitido nessa quinta-feira pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. É preciso ir além, portanto, na análise do xadrez político.
Troca na Saúde
Não foi o isolamento que derrubou Mandetta do governo Bolsonaro
Luiz Henrique Mandetta deixa o cargo demitido e com alta popularidade, em meio à pandemia do coronavírus
Kelly Matos
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