Meu amigo Fabrício Carpinejar, colorado roxo, ops, vermelho!, escreveu em sua coluna, nesta quarta-feira (4), que "ninguém esperava que o Inter fosse tão longe" e que os torcedores estão todos "sem dormir". Como boa gremista, digo que os tricolores também, só que por outro motivo: é hora de secar.
Sim, ninguém acreditava, como reconheceu Carpi, que, de todas as competições disputadas, o Inter chegaria perto da decisão mais cobiçada da América. Cobiçada inclusive pelo Grêmio, que, sofregamente, ficou para trás - mas é melhor não falarmos disso.
Nesta noite, os colorados viverão os 90 minutos que precedem uma final por eles aguardada há 13 anos. Bem, nós, gremistas, não estamos na semifinal (melhor não entrar nesse detalhe), mas, veja bem, somos o time que mais participou desta etapa da competição e acumulamos três vitórias no campeonato: em 1983, em 1995 e em 2017.
E o Inter? Duas, em 2006 e 2010. Faz tempo...
Carpi, sou obrigada a escrever que, no que depender do torcedor gremista, seguiremos à frente nas estatísticas, torcendo para que o goleiraço Rochet não faça milagres dessa vez, para que estrategista Coudet não mostre a que veio e para que o grande Enner Valencia erre seus chutes certeiros de artilheiro goleador.
É um timaço, sim, meu amigo, mas, nesta noite, nós, gremistas, seremos Fluminense desde criancinhas.