Desde o início de 2023, a coluna deu a largada a uma série de dicas de leitura, sugeridas por quem entende do assunto - autores, jornalistas, roteiristas e professores gaúchos. Já passaram por aqui nomes como Daniel Galera, Carol Bensimon, Martha Medeiros, Letícia Wierzchowski e Jefferson Tenório (veja a lista completa já publicada em GZH ao final do texto). Agora, apresentamos as sugestões de mais três craques: Claudia Tajes, Juarez Fonseca e Celso Gutfreind. Boa leitura!
A dica da Claudia
A primeira indicação é da colunista de GZH Claudia Tajes, que assina uma dezena de obras literárias, entre elas o best-seller "A Vida Sexual da Mulher Feia" (se não leu ainda, leia!). Confere a sugestão:
"Um menino que perdeu o pai aos três anos sofre com os Dias dos Pais na escola. Até que resolve escrever cartas para o pai morto, e passa a discutir com ele as questões de seu solitário amadurecimento. 'Jamais Serei Seu Filho e Você Sempre Será Meu Pai', romance de estreia de Thiago Souza de Souza, é tão delicado quanto original, surpreendendo com uma narradora inusitada, que ajuda o protagonista a entender, ou quase isso, as razões da sua perda. Lançamento da ótima Editora Taverna."
Dica do Juarez
A segunda sugestão é de Juarez Fonseca, jornalista e colunista de GZHe autor de "Aquarela Brasileira", um baita livro de entrevistas com ícones da MPB. Confere:
"O novo romance de Liberato Vieira da Cunha, 'O Inventor da Eternidade' (Editora Almedina/Minotauro), é um thriller de ação e suspense levado ao melhor estilo da literatura fantástica. A trama se passa em 1985 em uma vila alemã no RS para onde afluem os mais insólitos tipos. Um professor fugitivo e uma bela bibliotecária se vêem no centro de agressivas disputas envolvendo um nazista, um judeu, um padre, um médico, um bêbado."
Dica do Gutfreind
Não dá para perder a dica de Celso Gutfreind, psicanalista e escritor com mais de três dezenas de livros publicados, entre poesia, ficção e ensaios de psicanálise. Confere:
“Rafaela Degani, em 'Menina em Claro' (Editora Patuá, 2022) reúne a dupla experiência de psicanalista e ficcionista para contar uma história profunda e envolvente, como uma espécie de carta à mãe, para um acerto de contas. Uma das qualidades da obra é circular em torno do mito da mãe perfeita e da necessidade de encontrar palavras para expressar a gratidão do que foi possível na relação mãe-filha.”