O funcionamento fixo e amplo do Mercado Público aos domingos será tema de reunião nesta terça-feira (8) entre representantes da prefeitura e donos de bancas do tradicional ponto de compras de Porto Alegre. A reunião está agendada para as 14h.
O encontro irá tratar sobre a abertura no Dia dos Pais. Mas a intenção é já ter uma definição mais permanente sobre este funcionamento.
No domingo, 40 bancas estiveram abertas, das 10h às 16h - a abertura é facultativa a cada um dos 104 permissionários do centro comercial. Antes dessa data, menos de cinco restaurantes e bares e funcionavam nestas datas. Os resultados das vendas e da movimentação estão analisados, mas a primeira avaliação foi produtiva.
- Foi um domingo bonito, com bastante divulgação. Teve a situação de ser o primeiro domingo do mês.
A gente tem consciência que tem muita coisa ainda para acertar, bastante coisa para ajustar, para deixar corretinho e receber bem a população - destaca da presidente da Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascomepc), Adriana Kauer.
Uma situação já identificada é que algumas lojas com acesso direto para a rua tinham as portas fechadas, o que dava um aspecto que ali não havia fluxo de pessoas Mas os mercadeiros identificaram que o público que frequentou o local foi diferente do que visita habitualmente as bancas.
- Quem veio neste domingo não é o frequentador habitual do mercado, de segunda a sexta. O perfil do publico foi diferente. A gente viu muita família, muita gente passeando. Deu para sentir que era um outro público, o que também é muito interessante - avalia Adriana.
Em julho, a Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio (Smap) publicou uma nova instrução normativa sobre a regras do Mercado Público. No item relativo ao funcionamento, o domingo foi acrescentado como um ponto facultativo de abertura.
Os bares e restaurantes já tinham autorização para atender durante todo o final de semana desde maio de 2021. Porém, não havia muita adesão. Naquela ocasião, o alto custo da operação neste dia acabou inviabilizando a operação segundo os donos das bancas.