Pouco mais de um mês depois do prefeito anunciar que planejava desapropriar o estádio Olímpico, caso as obras prometidas não fossem realizadas, Sebastião Melo dará o primeiro passo oficial neste sentido. Na segunda-feira (12), às 13h45, ele mesmo irá até a Câmara de Vereadores protocolar a minuta de projeto que dá prazo de um ano para que as definições ocorram.
Nas últimas semanas, os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) trabalharam na elaboração do projeto que pretende modificar lei de 2009. Naquela ocasião, a prefeitura criou um regime urbanístico para o terreno da Azenha.
O documento, aprovado pelos vereadores, autorizava a construção de torres comerciais. A lei não estipulava quando as obras deveriam começar.
A ideia agora é determinar um prazo para começo das obras no Olímpico e retomada no entorno da Arena. Caso não seja obedecido, o regime urbanístico é revogado, o que acaba depreciando o valor do terreno.
Se mesmo assim nada for feito, Melo avalia que a prefeitura poderá até desapropriar a área e vendê-la. Hoje, o terreno é de propriedade do Grêmio, que aguarda receber a gestão da Arena para repassar o seu antigo estádio para a construtora.
A Karagounis afirma que cumpriu suas obrigações e aguarda manifestações de todos os outros envolvidos. A empresa reitera que continua dialogando com as partes envolvidas, inclusive com a prefeitura, para achar uma solução conjunta para o problema, no menor prazo possível.