Na próxima semana, a duplicação da ponte sobre o Rio dos Sinos, na BR-116, vai completar um ano em construção. A obra é aguardada há mais de uma década pelos usuários da rodovia.
A boa notícia é que já foi possível concluir a construção das duas principais pontes, sobre o canal principal do rio, em ambos os lados da rodovia. Falta agora aplicar as camadas de asfalto definitivas e realizar a pintura das faixas.
Mas isso não significa que a as estruturas serão usadas em breve. O consórcio de empresas responsável pelos serviços, formado por EPC, Sogel, Mac e Iguatemi, está executando a construção de outras duas pontes nos dois lados da BR-116. Elas estão localizadas sobre a várzea do rio do Sinos, poucos metros mais ao norte das novas estruturas.
Essa parte da obra começou em dezembro e tem aproximadamente 30% dos serviços executados. A previsão é que seja possível finalizar essa etapa até junho.
Quando isso ocorrer, as empresas começarão a ampliar as pistas laterais, do Rio dos Sinos até o acesso ao bairro Scharlau. Somente depois disso, as novas pontes poderão receber tráfego. Dessa forma, é possível que os congestionamentos só sejam amenizados durante o segundo semestre.
Além disso, mesmo com a liberação das novas pontes, a região não estará livre de congestionamentos. O problema só será totalmente resolvido quando houver a construção de um novo viaduto na região da RS-240.
Quando concluídas, as pontes sobre o canal principal terão 100 metros de comprimento e 11,3 metros de largura, com duas novas faixas de tráfego, calçada e ciclovia. Cerca de 140 mil veículos transitam diariamente pela região.
Melhorias esperadas há uma década
O contrato com o consórcio de empresas EPC, Sogel, Mac e Iguatemi, foi assinado em dezembro de 2019. Ele é o responsável por executar os projetos de melhorias previstos entre Porto Alegre e Novo Hamburgo. A autorização ocorreu três anos e meio depois da realização da licitação.
Este é um contrato de R$ 392 milhões - valores de 2014 - que prevê uma série de obras em 38,5 quilômetros e tem prazo de vigência de três anos. A escolha da empresa foi parar na Justiça e o Dnit precisou aguardar a decisão final para dar autorização de início aos trabalhos.
O trecho de Esteio deverá receber a maior quantidade de novas obras, principalmente na região do Parque de Exposições Assis Brasil. Canoas terá um cruzamento por baixo da BR-116, próximo do Conjunto Comercial. Estão previstas também construções de ruas laterais e implantação de terceira faixa, inclusive em viadutos.