Além dos pardais e das lombadas eletrônicas que monitoram 227 faixas de tráfego, as rodovias estaduais gaúchas têm outros equipamentos instalados que ajudam a disciplinar o trânsito, combater a criminalidade e a sonegação fiscal. Onze deles são chamados de placas de velocímetro. Estão instalados em cinco rodovias em cidades como General Câmara, na região metropolitana; Bento Gonçalves, na Serra; Ibirubá, no noroeste; e Dois Lajeados, no norte.
Segundo o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), eles apenas registram a velocidade dos veículos, mas não registram infrações. O objetivo é ajudar os motoristas a não exceder os limites máximos nas rodovias.
Estes equipamentos são instalados de forma mais rápida que os pardais e lombadas eletrônicas - que necessitam de estudos de implantação -, além de serem usadas em locais onde estão sendo realizadas obras em rodovias.
Outros sete aparatos instalados nas rodovias, e que também não medem velocidade, são dispositivos de fiscalização eletrônica. Eles registram fotos de cada veículo que passa pelo trecho monitorado e, a partir da placa, acessam os bancos de dados da polícia, do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS) e da Receita do Estado, para verificar os casos que constam como roubo, furto ou documentação vencida.
Cinco deles estão dispostos no Litoral Norte. Outros dois no Vale do Taquari e Vale do Rio Pardo. No fim de março, o Daer prorrogou uma parceria que tem com a empresa Kopp, dona dos equipamentos. Eles não trazem custo pela autarquia, pois são instalados mediante Termos de Cooperação Técnica, sem ônus para a autarquia.