Recuperação. Assim pode ser descrito o desempenho inédito, na avaliação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), das exportações brasileiras de carne suína no segundo semestre de 2022. Com média mensal acima de 100 mil toneladas, o Brasil conseguiu superar as quedas registradas no primeiro semestre, quando a média mensal havia sido de 85 mil toneladas.
Ainda que não tenha sido suficiente para fechar o ano com um número positivo — em comparação ao ano anterior, a queda foi de 1,4%, com 1,12 milhão de toneladas embarcadas, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, entende que esse cenário reduziu "a pressão resultante dos atuais patamares de custos de produção, que são históricos".
Além da abertura de novos mercados, a entidade entende que também influenciou esse movimento de recuperação o “retorno” do apetite chinês.
Só em dezembro, o gigante asiático cresceu em 79,6% suas compras em comparação ao mesmo período de 2021.
*Colaborou Carolina Pastl