A perspectiva de recuperação da safra marca o início da colheita de tabaco no Rio Grande do Sul. A tradicional cerimônia de celebração, realizada nesta terça-feira (6), em São Lourenço do Sul, na propriedade da família Bierhals reforçou os sinais de recomposição do volume, depois de ciclos com impacto do clima. Pelo menos até agora. Benício Werner, presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), lembrou que os números finais dependem, daqui para a frente, muito mais do clima do que de qualquer outro fator.
— Nossa orientação sempre é de não aumentar a produção, mas, sim, apostar na qualidade, para que possamos ter um bom preço no momento da comercialização — reforçou o dirigente.
A entidade projeta colheita de 256,7 mil toneladas de folhas para o Rio Grande do Sul, alta de 3,8% em relação à safra passada. A área cultivada também cresceu: 3,17%, somando 117,6 mil hectares.
No evento, também foi renovado o convênio do Programa Milho, Feijão e Pastagens após a Colheita do Tabaco, do Sindicato Interestadual da Indústria Tabaco (SindiTabaco), para o plantio dessas culturas na sequência. O objetivo é incentivar a diversificação e a otimização dos recursos das propriedades rurais.
*Colaborou Carolina Pastl