Com resultados recordes e crescimentos expressivos acumulados ao longo do ano, o porto de Rio Grande chegou à nova marca. A movimentação de 4,7 milhões de toneladas fez de agosto o melhor mês da história do terminal, batendo o de maio. Entram nessa conta embarques, desembarques e trânsito. No acumulado de 2021, a performance se mantém positiva, com um crescimento de 8,54% ante igual período de 2020.
Na pauta das exportações, a maior expansão percentual, na casa de três dígitos, continua sendo da madeira: 224,20% nos primeiros oito meses do ano. O trigo também teve alta importante, de 69,01%. Mas é o resultado da soja em grão, que se mantém como o maior volume embarcado, que traz a principal diferença em relação aos outros dados parciais.
Com uma colheita histórica de 20,2 milhões de toneladas, vinda na sequência de uma quebra, a diferença positiva ainda não aparecia nas comparações com o ano anterior. Pois agora a conta começou a entrar. As 9,2 milhões de toneladas exportadas são 4,32% a mais do que no período de janeiro a agosto de 2020.
Era apenas uma questão comercial, dizia Guilhermo Dawson, diretor-superintendente da CCGL, que opera os terminais Termasa/Tergrasa quando avaliava o resultado do primeiro semestre.
- Entrou na conta - reforça o diretor, acrescentando que setembro deve fechar com mais 1 milhão de toneladas só nesses dois terminais.
Conforme avaliação da superintendência do porto de Rio Grande, o mês de agosto se caracterizou como o ponto de virada na exportação da soja em grão, como projetavam entidades do setor. E "efetivando os números superlativos de movimentação que a safra deste ano tem representado".
- O que vem se mostrando é uma retomada da economia, reforçando o sucesso do campo. Vamos perseguir que a logística continue colaborando para que se consiga embarcar ainda mais exportação do agronegócio, além da indústria, que dá sinais de recuperação com os contêineres - observa o superintendente do porto, Fernando Estima.