A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
É tempo de vindima no Rio Grande do Sul, e cooperativas como a Vinícola Garibaldi já começaram a receber uva dos seus cooperados. Até o momento, a produção colhida que chega nos caminhões indica a possibilidade de retomada do volume de produção nesta safra no Estado. Presidente do Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Rio Grande do Sul (Consevitis-RS), Luciano Rebellatto estima que a colheita gaúcha chegue a até 700 mil toneladas de uva.
— É um volume 30% superior. Sem falar na qualidade, que deve ser ainda melhor — compara o dirigente com a safra passada.
No ano passado, o RS colheu 480 mil toneladas de uva, em razão do excesso de chuva registrado na primavera de 2023. Agora, é o clima, mais seco, que tem favorecido a produção, acrescenta Rebellatto:
— Está dentro de uma normalidade. E temos uma expectativa de tempo seco para janeiro e fevereiro, que vem para melhorar muito a maturação e a qualidade das uvas.
Além da qualidade, o preço também deve ser remunerador. No ano passado, o quilo ficou entre R$ 2,00 e R$ 2,10 para a variedade isabel. Neste ano, Rebellatto projeta que possa chegar a até R$ 2,50.
O mercado para a safra de uva do RS em 2025 será tema de entrevista com o presidente do Consevitis-RS no Campo e Lavoura da Rádio Gaúcha deste domingo (5). Acompanhe, a partir das 6h ou na plataforma do Spotify.