Além da preparação habitual, a disputa do Freio de Ouro precisou acrescentar cuidados sanitários na rotina. Para possibilitar a continuidade das classificatórias e o encerramento do ciclo de 2020, a prevenção contra a covid-19 entrou em pista. E não será diferente na etapa final, que começou nesta quinta-feira (24) no parque Assis Brasil, em Esteio, com as provas de morfologia.
– O desenvolvimento e cumprimento rígido do protocolo foram a parte mais importante para realizar o ciclo – confirma Francisco Fleck, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), organizadora da prova.
Ao longo das classificatórias, foram feitos mais de 500 testes de covid-19. O uso obrigatório de máscara, medição de temperatura, acesso restrito a criadores, ginetes e equipe técnica e atuação de monitores, com a aplicação de questionários estão entre as iniciativas adotadas.
– Os participantes se sentiram seguros – reforça Fleck.
Disputam o título do Freio de Ouro 98 conjuntos (96 classificados e os atuais campeões). A prova de morfologia avalia e valoriza características raciais importantes, como cerdas em abundância, boa estrutura óssea, bom relevo muscular, cabeça triangular e orelhas pequenas. Representa 37% da pontuação total, que soma as provas funcionais.
Até a tarde de quarta-feira, 89 equinos ingressaram no parque. A Expointer deste ano, com parte das atividades presenciais e parte virtual, começa no sábado, dia 26, e vai até o dia 4 de outubro. Pessoas que precisam ficar instaladas no local são testadas para a covid-19 na entrada. Segundo o subsecretário José Arthur Martins, foram mais de 200 exames. E, amanhã, serão avaliados todos os terceirizados e produtores da agricultura familiar que estarão no drive-thru.