Até dois anos. Esse é o tempo estipulado para a extinção da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa). Nesta segunda-feira (11), conforme determinava a lei aprovada na Assembleia, foi nomeado um liquidante e definidos os integrantes do conselho fiscal, que conduzirão o processo.
Claudio Cava Correa, que ocupava a posição de presidente da companhia, será o liquidante.
A nomeação partiu do governo do Estado, que é sócio majoritário da Cesa. Luis Napoleão Zettermann, Eduardo Cunha da Costa, Paulo Cesar Santana Nunes, Rodrigo Ramos Rizzo e Jivago Rocha Lemes foram indicados para o conselho fiscal. As metas e agendas da liquidação serão definidas em parceria com o conselho de administração – mantido, com o acréscimo de Robinson Ênio Cloth.
– Passamos agora a integrar a comissão criada para tratar das fundações e autarquias extintas – acrescenta Cava.
Das 19 unidades que tem espalhadas pelo Estado, 10 estão à venda. A própria administração tentou negociá-las, mas não houve interessados. Agora, estão em processo de leilão. Algumas unidades já com data definida: Cachoeira do Sul (3/7), Santa Rosa (4/7), Erechim (10/7), Passo Fundo (17/7), Cruz Alta (23/7), São Gabriel I e II (7/8). Outras, aguardando edital: Palmeira das Missões e Santa Bárbara. E uma, a de Bagé, à espera de nomeação do leiloeiro.
Pelo legislação aprovada, o Estado deverá manter sob seu controle a unidade de Rio Grande, importante canal para escoamento de arroz.