Após o "ok" da auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), houve um avanço e um pé no freio no processo sobre a privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Por um lado, a diretoria-técnica do órgão também se posicionou por não haver impeditivos para a venda, informou o diretor da área, Bruno Londero. Mas, por outro, foram apresentados novos documentos que terão que ser analisados pela equipe técnica, informa a relatora, a conselheira Daniela Zago Gonçalves da Cunda.
Segundo ela, o processos tramitam em sigilo e, por isso, não pode revelar o teor da documentação. Ela já analisou antes de encaminhar à área técnica para um parecer, porém também não pode, ainda, antecipar sua avaliação.
- Sabemos da necessidade de agilidade, mas precisamos ter cautela quanto à análise técnica. Trabalharemos pela celeridade possível - comenta a conselheira.
Inicialmente, o prazo era o dia 28 para enviar o parecer ao governo do Estado, que mantém a intenção de fazer a privatização em dezembro. Com a nova documentação, a data se estende. O governo aguarda o posicionamento do TCE para publicar o edital e marcar a data do leilão.
O preço mínimo de venda é de R$ 4,1 bilhões. Cerca de 10 interessados já pagaram os R$ 30 mil necessários para acessar a sala virtual de informações com detalhes da companhia para análise. A perspectiva é receber, portanto, mais de uma proposta. Levará a que oferecer maior valor.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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