Além de ser um charme, o plantio de oliveiras e a produção de azeite de oliva trazem dados econômicos relevantes no Rio Grande do Sul. A safra de 2022 será recorde, diz Flávio Obino Filho, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva).
Pelas informações antecipadas à coluna, o volume de azeite produzido vai superar 300 mil litros. Isso significa uma alta de 50% sobre o ano passado.
Destaque também para o número de produtores, que passou de 150 para 220. Segundo Obino, eles estão espalhados pelo Estado. A maior concentração, porém, fica em Encruzilhada do Sul, Caçapava do Sul, Cachoeira do Sul e Canguçu.
Para fechar, há ainda os lagares, que são as fábricas onde a azeitona é transformada em azeite. Atualmente, são 16 no Rio Grande do Sul, contra 11 do balanço de 2021.
- Tivemos experiências frustradas de plantio de oliveiras no Rio Grande do Sul nos anos 70 e 80. O cultivo com mudas adequadas, novas técnicas e apoio governamental começou em 2002 em Caçapava do Sul - lembra o produtor, que é advogado especializado em Direito do Trabalho, mas se dedica há alguns anos também às oliveiras. A coluna já contou essa história: A paixão de um advogado: um pomar de 2 mil oliveiras para produzir azeite gaúcho
Mais números da safra serão divulgadas pelo Ibraoliva durante a feira Olivas no Cais. O evento será realizado de 18 a 22 de maio em Porto Alegre, no Cais Embarcadero.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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