Conhecida cafeteria e doceria de Porto Alegre, a Charlie Brownie está expandindo os negócios e vai abrir uma unidade em Florianópolis, em Santa Catarina . A loja ficará na zona sul da ilha, na região do Novo Campeche. O sonho de abrir uma operação no Estado vizinho já era antigo, conta o dono Tiago Schmitz.
- A pandemia trouxe muitos aprendizados, inclusive de que devemos focar na nossa qualidade de vida, e eu sinto que em Florianópolis esse propósito é mais forte. E a região que a gente escolheu é ideal porque está em plena expansão, mas, ao mesmo tempo, tem todo um cuidado de preservação ambiental e consumo consciente - conta Schmitz.
Um detalhe curioso é que 90% dos móveis e da decoração serão reaproveitados do antigo pub que a marca tinha na Cidade Baixa, em Porto Alegre, e que foi fechado durante a pandemia. Relembre: Charlie Brownie fecha seu pub em Porto Alegre de forma definitiva
- O 2020 foi ano muito difícil, mas como tomamos decisões duras, como redução e fechamento do pub, conseguimos nos consolidar com delivery, pegue e leve. Sobrevivemos por causa disso. Agora, em 2021, desejamos esse crescimento acompanhado de novos aprendizados. Eu sou sempre otimista, acho que a recuperação tem que partir de nós também - comenta o empresário.
Previsto para abrir na primeira quinzena de outubro, o Charlie Brownie de Florianópolis irá começar vendendo produtos de confeitaria, como brownies, trufas e cookies. Para o ano que vem, quer, também, abrir a linha de padaria, que já funciona aqui em Porto Alegre. Com a novidade, Schmitz planeja se mudar para a capital catarinense.
- Eu quero morar lá, aprender lá sobre consumo consciente, preservação, e trazer esses aprendizados, também, para nossas operações em Porto Alegre - diz.
Falando em operações em solo gaúcho, a marca quer abrir uma nova loja em Porto Alegre ainda neste ano. A unidade será um modelo pocket, com foco em delivery e takeaway, de até 40 metros quadrados, para atender aos clientes da Zona Sul.
- Nós temos muito clientes, principalmente na região do bairro Tristeza, que acabam não comprando por causa da dificuldade de logística. Queremos abrir lá por causa disso. A ideia é de que seja ainda neste ano, só estou com dificuldade de encontrar o ponto comercial. Mas o projeto está pronto, tendo o ponto físico, em 30 dias abrimos.
Aliás, se a operação na Zona Sul der certo, o plano é abrir mais versões pocket pela cidade nos próximos anos. Os valores dos novos investimentos não foram informados.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Francine Silva (francine.silva@rdgaucha.com.br)
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